22 de abr. de 2011

O VAREJO...BRASILEIROS DEVEM GASTAR ATÉ R$ 100 NO DIA DAS MÃES

FONTE: R7

A maioria dos consumidores não deve gastar mais do que R$ 100 no presente de Dia das Mães, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) pelo Serasa Experian. Mais de um terço dos principais executivos do varejo de todo o território nacional acreditam que o brasileiro deve gastar entre R$ 51 e R$ 100.
Pouco mais de um 30% dos entrevistados acredita que vai gastar até R$ 50 no presente. Quase um quinto dos consumidores prevê um gasto entre R$ 101 e R$ 200 e apenas 3% deve tirar mais de R$ 300 da carteira para comprar uma lembrança para a data.

De cada dez lojistas, seis acreditam que vão faturar mais com as vendas no Dia das Mães neste ano. A data é considerada a segunda melhor do comércio, atrás somente do Natal. Se a previsão for cumprida, este deve ser o segundo melhor Dia das Mães desde o início da pesquisa, em 2006. Na média nacional, espera-se um crescimento do lucro de 9,6%, sendo a região Norte do país a mais otimista, com 74% dos empresários contando com uma ampliação de seu faturamento.

Segundo os comerciantes, a maioria dos consumidores deve presentear as mães com roupas, sapatos e acessórios – que vão somar um terço dos produtos comprados para a data, a exemplo do ano passado. Em segundo lugar, os filhos devem comprar flores (16%), celulares e smartphones (14%), eletrodomésticos (13%) e perfumaria e cosméticos (11%). Cerca de 1% dos consumidores devem levar as mães para almoçar ou jantar em restaurantes para comemorar a data.

De acordo com os varejistas, mais da metade dessas compras (52%) serão feitas à vista e pagas em dinheiro (40%). O cartão de crédito será a segunda forma de pagamento mais utilizada, usada por um quarto dos clientes. Nas compras a prazo, 50% dos consumidores parcelará com o cartão de crédito e 28% usará o cheque pré-datado.

Otimismo


O otimismo dos varejistas brasileiros para este Dia das Mães é bem parecido com o do ano passado. Em 2010, no entanto, a economia estava em um momento de expansão com condições de crédito favoráveis, ou seja, com taxas de juros baixas e prazos longos de financiamentos.

Já neste ano, a situação é oposta. O crédito está mais caro e com mais restrições – o cenário é de desaceleração econômica. A boa expectativa dos varejistas, no entanto, está na certeza de que as promoções conquistarão os consumidores.